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FACA NOS DENTES E SANGUE NOS OLHOS



Tudo bem gente, as eleições foram fraudulenta. Mas qual o motivo de a oposição se ausentar no Parlamento? Seria um mero protesto ao longo dos cinco anos que não levaria a nada. Até porque já tivemos esse ensaio.

Eu penso o contrário. A oposição sim deve assumir as cadeiras que tem no parlamento e daí é que devem surgir as futuras reclamações e protesto da fraude e corrupção.



Por outro lado, o parlamento, com fraude ou corrupção, deve ser visto como um dos campo de batalha dos angolano, onde tudo deverá ser solucionado.

A analogia pode servir para o judiciário, ninguém ( a oposição) esperava uma decisão justa de um judiciário corrupto e enviesado, mas a oposição teve que recorrer a ela.

A moral é a seguinte, no meio de tanto caos, as armas não vão solucionar nada, e usar o caos como instrumento para se denunciar a fraude e a corrupção já foi feito por Jonas Savimbi, que no fundo só ajudou mais a levar o país a essa situação.

Vivemos nos tempos em que o cidadão quer ver sim batalhas entre às partes, faca nos dentes e sangue nos olhos de cada uma dessas partes. Mas que seja a batalha para fazermos da ordem a nossa razão de existir. Há algo de bom nesse ambiente, melhor do que em 1992, é que só temos um exercito e uma polícia, assim como um tribunal. Mesmo esses sendo manipulados pela corrupção e a fraude.

A saga da oposição nesse momento é a luta pela moralização, pelo exemplo de cidadania, é a sobrevivência do que é e deve ser mais civilizado. Isso não é necessariamente feito com o ruído das espadas e o barulhos dos canhões.

Ao contrário, para aqueles que estão em desvantagem, precisam chamar atenção pelo seu cavalheirismo.

A luta é pelo civismo, em nome de uma sociedade menos bárbara, e só no Parlamento a partir da posse dos deputados da oposição isso pode ser demonstrado.

A fraude precisa ser demonstrada todos os dias e de maneiras e formas diferentes. Porque ela não é só um fenômeno pontual e local, é um vício do poder corrupto que se construi em todos os atos do processo administrativo eleitoral, assim como em outras áreas.

Nelo de Carvalho


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COMO ODIAR O MPLA?


É tanto o desejo de se manter vozes caladas que nos convidam a viajar num país 2. É a prova de que ser angolano não basta.

Você precisa ser do MPLA.


Assim faço o quê de mim, onde ficam os meus sonhos?

O oportunismo político não é só o de Savimbi, mas também daqueles que inseriram os criminosos de guerra numa sociedade despreparada para receber verdugos que pudessem dormir agora na mesma cama com as antigas vítimas.

Na história da humanidade isso nunca aconteceu em tal escala, sempre houve a sede de justiça de julgar e punir quem traiu e cometeu crimes contra os seres humanos, o que muitos por aí chamam de crimes contra a humanidade.

É de ma-fé, de uma grosseria estarrecedora, dividir a sociedade em bons e maus, baseado nos horrores da guerra promovidas por ambas as partes. Quando ambas as partes tinha ambições inconfessáveis com o resultado das mesmas. Quem injeta bandidos no meio de uma sociedade de pessoas honestas para conviver com os mesmos, não pode ser visto como solucionador de problemas.

É bandido, e dos piores!

É gente que leva o país a essa situação, num labirinto ou encruzilhada de valores éticos em que a corrupção e a fraude passam a ser instrumentos legítimos.

Nelo de Carvalho

https://blogdonelodecarvalho.blogspot.com.br/


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QUANDO UM ANTIGO INIMIGO SE TRANSFORMA EM CARTÃO DE TRANSPARÊNCIA




Há um esforço colossal em convencer aos "derrotados" de que eles foram derrotados. Num pleito limpo, jamais teríamos que passar por isso: buscar antigos inimigos para corroborar o que fizemos.

Um duelo em que o vencedor precisa convencer que a fraude não foi fraude, por que precisa usar um antigo inimigo para justificar uma suposta vitória?

A novidade do discurso que fez da fraude sua vitória é que "até os EUA consideraram o pleito transparente e liso".

Chega a ser patética e esdrúxula, ver no acenar americano a clareza dos fatos. Ninguém é tão ingênuo em não ver que em tudo isso há interesses atrás de todo interesse.

E o grande interesse americano chama-se o consenso de Washington, programa que todos os partidos aplicariam com perfeição, e que para os americanos pouco interessa quem ganha ou quem está no poder.

É doença de quem cometeu a fraude acreditar que a nossa felicidade depende agora das impressões do Departamento de Estado para África, na verdade, é desespero de quererem provar o que não estão conseguindo.

Vamos ser sincero, eu também concordo que quem acusa o outro de fraude é quem tem que provar. Mas essas provas só são possíveis quando há imparcialidade e interesse em enxergá-las.

Aí ficamos naquele impasse, quem acusa só consegue provar se existir um juiz isento e imparcial, um juiz que tem capacidade de igualar todas as partes diante do Direito e da Constituição.

Nelo de Carvalho


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DESGASTE DA OPOSIÇÃO!?



Propagandear um desgaste da oposição porque essa simplesmente entrou com um recurso na justiça alegando fraude é análise que não procede e reflete medo de quem ganhou.

A gritaria da oposição é mais do que legitima, além de tudo, não é assim que funciona nas democracias? Afinal, onde está na gritaria o ato de violência que tanto nossa sociedade condena e que precisamente durante anos ajudou a diabolizar uma parte dela, no caso a UNITA?

Ou seja, a reclamação é precisamente um ato pacifista contemplada na Lei e na Constituição da República. Desgaste de verdade seria se a oposição não reclamasse. Ou melhor, não só seria desgaste, mas teríamos uma oposição inservível.

A fraude, além de ser real e comprovada, mas omitida pela justiça, está no imaginário popular como o instrumento que o MPLA usa para se perpetuar no poder. Então é esse partido que será vítima de desgastes.

O verdadeiro desgaste vem de quem está há 42 anos no poder, e que nos últimos 25 anos se a segura ao mesmo de maneira duvidosa, cambaleante, corrupta e agora também fraudulenta.

Tanto que se não fosse pela fraude em vez de 10% com certeza teria perdido mais cadeiras na Assembleia Legislativa. Ao contrário, a oposição vem ganhando cadeiras.

O que podemos dizer da oposição é que se exige dela uma estratégia que deve consistir sim num discurso pacifista e eficiente, e não ter pressa de ver os fatos passar. O inimigo do MPLA é o próprio tempo, a incompetência, a corrupção e agora a fraude que muitos de nós aqui teremos missão de desmascarar.

A oposição precisa lutar contra a corrupção de forma digna, honrada, esperançosa; precisa denunciar o que tem aí de atos fraudulentos nesse governo corrupto agora com o nome de João Lourenço.

A oposição é parte desta Angola que se renova e não se confunde com o kwacharismo moribundo de Jonas Savimbi, precário; verdadeira fonte de onde se inspiram os corruptos para roubarem, enganarem e fraudarem diante de todos nós atos visíveis.

Ser oposição hoje é ato de valentia que caracteriza poucos angolanos, mas este pouco vai se fortalecendo, porque a maldade a ser combatida é a corrupção e oportunismo de classe. Agora é só saber de que lado o MPLA está para evitar o desgaste desse partido.

Nelo de Carvalho


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O PASSADO TERRORISTA DA UNITA LEGITIMA O PRESENTE CORRUPTO DO MPLA



A corrupção está agindo com legitimidade, porque malucos no passado fizeram de suas ambições atos supremos.

O preço é este, vamos ter por muitos anos o medo rondando sobre nós.

Ilegítimo a fraude, sim! Todos sabemos, mas como combatê-la? Se uma parte da oposição que temos aí, num passado eram verdadeiros bebedores de sangue. Diante disso toda maldade do presente ( fraude e corrupção) se ergue com legitimidade em frente dos atos destes.

Por isso em Angola é difícil fazer oposição, a dificuldade esbarra no ato de violência e oportunismo de quem quer se perpetuar no poder. O passado da UNITA condena toda a oposição angolana. Envergonha uma simples contestação contra a corrupção.

Não nos enganemos a UNITA e Savimbi, e até, infelizmente, o que hoje chamam de oposição, vão pagar caro por aquele passado. E assim pagará caro o Povo Angolano.

O oportunismo de quem está no poder vai mostrar sua cara usando o que eles combateram no passado, o avião sobrevoando Luanda é a mascara daquilo que muitos nem querem recordar, os anos de guerra, uma guerra que levou a isso que temos aí: corrupção institucionalizada, fraude e mentiras.

Hoje em Angola fazer oposição é preciso uma boa dose de coragem, uma postura que vai além do normal, porque não é fácil enfrentar a máquina corrupta de propaganda envolvendo todo opositor nos crimes de Jonas Savimbi.

Não me refiro a oposição em si. Afinal, eu sou parte desta infeliz oposição. Mas a UNITA que moral ela tem de se insurgir contra a corrupção, quando é considerado um agrupamento criminoso até hoje.

A UNITA é uma agrupação terrorista e criminosa que deveria ser extinta por lei, decreto, resolução ou a força, como queiram.

Esquecer os crimes da UNITA não se esquece em uma geração, até porque só passaram 15 anos. Por isso, pessoalmente sempre defendi a ideia de que esse partido precisaria ser desmantelado, extinguido. Porque é desse partido terrorista que nascem as vitória do MPLA.


Nelo de Carvalho



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UM AVIÃO OU UMA ESPADA SOBRE AS NOSSAS CABEÇAS



O avião que sobrevoa os bairros de Luanda espalhando propaganda do medo em favor de um governo corrupto que dura 42 anos é o resultado de uma crise moral, produzida por promessas nunca cumpridas.

O MPLA fez da guerra um trunfo. Mas convencer o povo angolano que o produto da sua desgraça é só vem da guerra fica cada vez mais difícil.

O medo a tudo amordaça os angolanos, e deste a corrupção e as fraudes se erguem.

Por esse medo de enfrentarmos a corrupção, porque precisamos evitar o pior, a guerra, vamos todos pagar caro. O que será de Angola dentro de 50 anos mais ou 100, se o discurso sempre for esse, "de que é melhor deixar do jeito que está, porque quem reclamar está promovendo uma guerra"?

Preso nos nossos medos e nas ameaças dos fraudulentos e corruptos, só "Deus" sabe quando o pão, a água, a luz e a Educação dos nossos filhos deixaram de ser os produtos mais caros do Universo.

O avião que sobrevoa Luanda não é tão diferente da espada que sombreia as nossas cabeças. É a verdadeira ameaça de quem faz da covardia um método para legitimar uma fraude.

De um lado, também é verdade que se diga: or uma péssima estratégia de quem sempre fez oposição, hoje, estamos pagando com medo o nosso futuro.

O Avião que ronda Luanda pode ser visto como sombra de Jonas Savimbi, um fantasma querendo um pouco mais do nosso sangue, uma espada nas mãos dos corruptos e daqueles que vivem da fraude e do engano.

Nelo de Carvalho


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A FALÊNCIA DE UM ESTADO


A fraude é tudo, menos uma vitória, ou melhor, a fraude é a vitória do inimigo, covarde, sem chance. A única que tem é a própria fraude.

A fraude reflete a falência de um Estado caótico, reflete o pânico no meio de uma gangue.

O discurso da fraude será o que veremos a partir de agora, começou como ameaça, retumbou nos nossos ouvidos de forma arrogante.

A fraude vai fazer valer o impossível, encarará qualquer falta de semelhança consigo mesmo o inimigo ou simplesmente o adversário a ser exterminado. Na verdade, ela já começou, exterminou nossos sonhos, nossas esperanças.

A fraude está aí!

Vai se apresentar como o poder do Estado, este em falência.

Será ousada e dizer sempre que está entre nós em nome de todos os angolanos.

A fraude, que fique bem claro, não é de quem votou no MPLA, ainda que esse ato fosse induzido pela mesma, foi estruturada como um projeto da bandidagem. Diante de um Estado impotente, burlado em todas as suas ações.

A fraude, por exemplo, é a continuação de um Manuel Vicente que mesmo denunciado aos quatro ventos zombou da nossa esperança de vermos uma justiça a reagir.

A fraude é também quando a TPA escurece as nossas almas, com denuncias diabolizadoras de quem eles consideram inimigos, o inimigo às vezes não passa de um simples sujeito inquieto.

A fraude é o Estado cooptado, sequestrado, sem direito a decidir pelo que é justo e injusto. A fraude é o próprio Tribunal Constitucional, este tribunal que ninguém confia, a não ser a própria fraude.

Vamos ver os resultados ( da fraude) nas Ruas de Luanda, nas nossas casas de manhã quando o pão faltar, às 18:00 horas quando precisarmos acender a luz, nos dias de chuva quando precisarmos atravessar as ruas.

Vamos ver a fraude nos funerais, nos rosto de cada criança difunda a ser velada. A fraude será cruel.

Nas religiões submissas, no pastor, no padre, no canalha vendido que vai se dizer formador de ética ou da moral.

Ela é tão perigosa que nem sonhar vai nos deixar.

Nelo de Carvalho


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A FRAUDE COMO PRODUTO



A fraude nos faz lembrar que há feiticeiros por todos os lados, que a maldade nos vigia, que os homens estão possuídos, que os inocentes e as crianças pouco valem.

Se a fraude é um meio, os fins é tudo aquilo que vemos aí: a nossa miséria, e o ato de desperdício de quem se dá o luxo de levar de um leilão um relógio na ordem de milhares de dólares.

A fraude transformou-se num instrumento de luta, não é a espada, muito menos uma AK, mas é tão letal quanto estas.

Na fraude, o vencedor se apresenta como o sujeito que convence por suas ações.

Na fraude, o vencedor é um glorioso, quando na verdade não é. Tanto o vencedor quanto o vencido sabem do que são capazes. Numa fraude não há como convencer quem é quem, entre os dois lados.

Na fraude o malandro tem autoridade, boca e voz para tratar os adversários de malandros.

A fraude tem uma grande vantagem, ao menos ajudou a revelar o oportunismo de classe.

A fraude ajudou a mostrar o herói perigoso que o angolano é, ajudou a revelar que nosso bem feitor sabe cobrar pelos serviços que presta. A nossa miséria ou a de todos, incluindo a deles, é o preço.

Com a fraude, é o poder do inimigo que dita as regras, é ele que faz a justiça.

A fraude revelou-nos uma Angola perigosa, a fragilidade de uma sociedade, o poder dos homens, a ambição destes.

A fraude um dia terá a sua cara se você for complacente com a mesma.

Hoje você tem a cara da corrupção.

Mas a fraude como produto dói mais que a corrupção.

Nelo de Carvalho


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OS RESULTADOS DA FRAUDE NÃO CABEM NA QUANTIDADE DE DEDOS QUE TEMOS NAS MÃOS


Eu queria poder contar nos dedos das mãos quantas pessoas acreditam nesse escrutínio ou eleições: ninguém, absolutamente ninguém!

Assim, é melhor chorar do que fingir ser vitorioso.

É melhor mesmo sentir raiva porque fomos enganados, do que fingir estar entre os vitoriosos.

O MPLA não venceu ninguém, ninguém aqui foi derrotado. Mesmo quando a fraude consegue humilhar, e nos torturar.

Nossa raiva é a raiva de todos aqueles que nesse país nem de esperanças podem falar e viver.

Nossa raiva é a raiva dos ameaçados. A raiva do homem simples, indefeso e contrariado.

Nossa raiva é a raiva de quem confiava, de quem sempre confiou, e hoje é visto como inimigo até quando suspeita.

A fraude das eleições está na cara de quem anuncia os resultados, na cara de quem supostamente deveria cantar vitória e não consegue. Está representado nos gestos constrangedor do vencedor.

Os fraudulentos conseguiram nos humilhar. A vitoria deles reside nisso, no prazer de humilhar, de dizer que eles têm o poder e tudo podem.
Não fomos derrotado pela honra, mas pelo crime, pelo submundo, pelo que se faz na calada da noite, pela desonra.

Nelo de Carvalho



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A PROVA DA FRAUDE ELEITORAL


Os partidos da oposição agiram com perfeição ao declararem inconstitucional e ilegal todo processo eleitoral.

O MPLA reclama a falta de provas da fraude eleitoral. Nós, através deste meio, vimos aqui mostrar um dos fatos que podem ser considerados como prova da fraude eleitoral.

Mas primeiro vamos começar a argumentar sobre o fato da declaração de inconstitucionalidade e ilegalidade dada pela oposição.

Uma coisa é ter Competência outra é poder declarar ilegal e inconstitucional algo que contraria a ordem e os procedimentos.

No estado democrático de direito, todos, sem exceção, têm capacidade de ver e julgar falhas e declará-las ilegais e inconstitucional, que não se confunde com a Competência.

Competência é um atributo formal e legal que se dá a uma pessoa, instituição ou agente público, no exercício do poder.

Ato de declarar, como fizeram os partidos de oposição, é ação política, de livre iniciativa, que em tese só exige a vontade de quem o faz ao exercer seu direito de liberdade.

Até isso, o MPLA quer coibir, a vontade das pessoas de se expressarem.

Segundo:

Há um conjunto de fatos que provam que as eleições foram fraudulentas, ver esses fatos de maneira imparcial depende dos observadores que aí temos.

Juízes que militam no Partido Corrupto, o MPLA, com certeza teriam dificuldades de observar o óbvio.

Assim como quem fiscaliza as leis, o Ministério Público, composto por promotores, todos eles militantes corruptos do MPLA, teriam dificuldades de enxergar violações vindo do MPLA que os mesmos representam.

Vamos aqui dar um exemplo da violação da lei que muito bem a promotoria deveria agir. E não agiu.

Foi a emissão de mensagens enviadas pela UNITEL um dia de antes da votação.

É preciso considerar que existe um tempo proibitivo antes do início do pleito para se fazer propaganda eleitoral. Mas mesmo assim esse tempo foi violado pelo MPLA, usando a UNITEL, empresa Privada, para enviar mensagens aos milhões de clientes com propaganda para que estes votassem no MPLA.

Se a Lei Orgânica omite este fato, ou seja, não há nela nenhum artigo que proíba eventos desse tipo, então, a legislação tem uma falha. Mas ainda assim por princípio, e aqui podemos usar o chamado princípio da Transparência e da Legalidade, é crime.

Por outro lado, a UNITEL é uma empresa privada que presta serviços públicos por concessão. Aqui há crimes cometidos por três entidades: o Estado, a UNITEL e o MPLA. Em que quem se favorece com o mesmo é o MPLA, favorecimento que caracteriza fraude. E só isso constitui a prova essencial de uma fraude que mereceria uma punição exemplar. Punição que poderia levar a impugnação das eleições, afinal há a participação, no crime, do Estado e de um Partido Político. Este poderia ser cassado, perder o direito de participar nas eleições.

Resumindo: a emissão de mensagens pela UNITEL, um dia antes do pleito, é mais um dos fatos que prova a fraude eleitoral.

Por uma questão de princípios, já mencionados acima, aceitá-las, ou não, depende do juiz que enxerga os fatos. Mas se a lei for clara, não pode haver dúvidas: há crime e as provas estão aí, é só enxergá-las.

Nelo de Carvalho



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SERIA AGORA INTERESSANTE OUVIR MARCOLINO MOCO E LOPO DO NASCIMENTO, SOBRE SUAS PARTICIPAÇÕES NESTA FARSA CHAMADA DE ELEIÇÕES


Marcolino Moco e Lopo do Nascimento no decorrer do mandato passado apresentaram-se como críticos do regime.

Usados ou não pelo sistema e o regime que corrompe "a todos", souberam fazer o papel do Velho Africano na aldeia que nos aconselha a todos, como transparecedores da ética e condenando os poderes que temos aí atacados por todos os tipos de vícios, foram tidos como os sábios que todos poderíamos ouvir.

Uma semana antes do pleito nos surpreenderam a todos, oferecendo suas imagens e vozes em favor de uma continuação do que temos aí como governança ou governo.

A surpresa gerou críticas de um lado e do outro, assim como não faltaram justificações.O diabo como sempre estava ao lado de quem viu oportunismo nos gestos dos dois anciãos. Como sempre o MPLA fez da façanha algo para neutralizar opositores.

Seria agora interessante escutar a opinião desses sobre os resultados que retratam o que há de pior na nossa sociedade: a corrupção.

Seria interessante ouvira a opinião dos dois sobre a "transparência" do pleito eleitoral que uma semana antes eles ajudaram a construir.

Seria mesmo importante ouvir os dois, suas impressões, de como têm participado nesta fraude.

Moco, Lopo do Nascimento, os sobreviventes do fraccionismo e os seus verdugos, hoje no poder, são as obras de um MPLA que souberam fazer da farsa a gloria. Não é atoa que o MPLA infestado de gangues corruptas continua a se declarar de Glorioso e a Grande Família.

Nelo de Carvalho



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A FRAUDE É DO MPLA, A HONRA E A DIGNIDADE É NOSSA


O MPLA quer o silêncio de todos porque está com medo, não quer que as pessoas se conscientizem da fraude, assim como nunca quiseram que falássemos sobre corrupção.

É preciso denunciar a fraude, não menos preze ou subestime sua voz, ela pode ser a salvação de uma nação sofrida há décadas.

Todos, em conjunto, ou mesmo de forma solitária, podemos muito. Podemos derrubar o que temos aí. Podemos derrubar a farsa que se apresenta como salvadora da nação, a mentira que que surge como solução de problemas, a fraude que nasce como vontade de um povo, e a corrupção que sobrevive como desejo de uma sociedade.

A fraude e a corrupção são males que todos devemos combater, não é uma missão da oposição, mas com certeza, seu combate afeta mais quem tem a perder, o MPLA Partido dos corruptos.

É preciso que se diga quem são os autores da fraude, são os mesmos autores da corrupção, que fizeram da bajulação uma virtude; são os mesmos que vivem ameaçando os cidadãos pelos seus direitos. Os fraudulentos e os corruptos são os mesmos que entregaram o patrimônio públicos aos filhos, esposas e amantes, ou parentes. Os fraudadores são os mesmos que vivem cantando vitórias em cima de todo um povo, quando na verdade o esforço comum é o verdadeiro milagre que transforma uma sociedade e país.

A Fraude e a Corrupção é do MPLA, a honra e a dignidade é nossa.

Nelo de Carvalho